Deixai a chuva, vós dizeis
Mas vós nunca pisastes
adiante
E sou capturada, sou
capturada
Há uma distância
Nenhuma, exceto a mim e ao
punhal
Crepitando sobre o telhado
Contemplai, pois não é a
chuva
Destarte tenho que ser
Não beberei teu vinho de
vindima, meu querido
Tendes vós considerado que
de inocência sou
Contudo deixastes vossa
dama em perigo
Vós deixastes-me tostar
Meu coração, meu coração,
meu coração
Meu coração, meu coração,
meu coração
De fragilidade é o meu coração
Minha pálida pele de
damasco tom
Quando vós, vossas lágrimas
tivestes recônditas, "voltai", vós dizeis
Lá, em breve estarei
Mas como poderei correr,
quando meus ossos, meu coração
Vós arrancastes?
Mas, correi, vós dizeis
Eu corro, eu corro, eu corroo
E lá, então, eu contemplo,
que o tempo virá
Quando por mais uma vez
morta eu estiver, vós dizeis-me para sem demora partir
E parto, e parto, e parto,
e parto
E parto, com o punhal e
lágrimas em mãos
Vede, as sombras, o céu
diminuindo-se
Então por meio de um forte
golpe caminho antes de correr e derreter-me em crepúsculo
Em minha mente qual o
resultado
Parece como se fosse impróprio
mudar de qualquer modo?
Afinal de contas, vós
deixastes-me por esses anos, afundar-me nas emocionais profundezas
A encharcada e sombria
cortina aveludada pendura-se em mim
Tornando meus sentimentos
distantes de nosso tão ignorante mundo
Todos os belos momentos
compartilhados, deliberadamente empurrados adiante
Afinal de contas, vós
deixastes-me por esses anos, afundar-me nas emocionais profundezas
A encharcada e sombria
cortina aveludada pendura-se em mim
Tornando meus sentimentos
distantes de nosso tão ignorante mundo
Todos os belos momentos
compartilhados, deliberadamente empurrados adiante
Há uma distância
Há uma distância
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